FOLKWANG KAMMERORCHESTER
JOHANNES KLUMPP
JULIA LEZHNEVA
ORQUESTRA GULBENKIAN
MIGUEL SEPÚLVEDA
MOMO KODAMA
JEROEN BERWAERTS
MARIA LEBED

LA NÉRÉIDE

ARS AD HOC

QUATUOR ÉBÈNE
ENSEMBLE CONTEMPORÂNEO DA PÓVOA DE VARZIM
STANLEY DODDS
AFGHAN YOUTH ORCHESTRA
TIAGO MOREIRA DA SILVA

VOCES8 SCHOLARS
QUARTETO VERAZIN
BEATRIZ PATROCÍNIO
SARA GARCIA

NELSON GOERNER

THOMAS DUNFORD

CONFERÊNCIA
RUI VIEIRA NERY
NICOLAS ALTSTAEDT
THOMAS DUNFORD
ORQUESTA DEL LYCEUM DE LA HABANA
SARAH WILLIS
Bilhetes €5,00
valor único, por espetáculoAssinatura €50,00
acesso a todos os espetáculosCatálogo €5,00
A conferência de 26 de julho é de entrada livre, até ao limite da lotação da sala.
Regras
Antes do início dos espetáculos, os telemóveis e outros equipamentos com sinal sonoro devem ser desligados. Não é permitido o registo de som e imagens, durante os espetáculos. A programação poderá ser alterada por motivos imprevistos. Espetáculos para maiores de 6 anos. (M6) Após o início dos espetáculos não é permitida a entrada nos recintos,exceto no intervalo se/ou em eventos cujo programa o permita.

António Salgado
MASTERCLASS DE CANTO
As inscrições poderão ser efetuadas através do preenchimento do formulário disponível:

Lemuel Lima violino
Inês Menezes viola
Joana Faria piano
Diogo Bidarra &
Natanael Cunhapiano

Orquestra de
Cordas EMPV
Susana da Costasoprano
João Neto Vieirapiano
Quarteto Metamorfose
& Tiago Maia
Mendelssohn & Brahms:
Dedicatórias do Romântico
Desde 1979
O Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim – Costa Verde – Portugal (FIMPV) foi criado em Julho de 1979 pela concessionária da zona de jogo local, a empresa SOPETE, S. A., sob proposta do pianista Sequeira Costa datada de 18 de Setembro de 1978 e confirmada oficialmente pela Administração da empresa em 14 de Novembro de 1978.
Ao longo do seu historial, o FIMPV tem procurado estar a par e, por vezes, antecipar as tendências estéticas da arte musical contemporânea, proporcionando a apresentação dos mais respeitados mentores da música antiga “historicamente informada” e dos expoentes internacionais do repertório clássico-romântico e da contemporaneidade.
Embora sediado na Póvoa de Varzim, ao irradiar nas primeiras edições a sua influência directa por todo o Norte do país (designadamente Braga, Viana do Castelo, Porto, Vila do Conde, Ponte de Lima, Amares, Barcelos, Caminha, Valença, Guimarães, Vila Nova de Famalicão e Vila Real), o FIMPV contribuiu decisivamente para despertar a curiosidade e formar um público próprio e renovado de edição para edição, num admirável esforço de descentralização cultural pioneiro na época. A fundação do FIMPV obedecia a quatro objectivos nucleares que viriam a manter-se ao longo do historial: apresentação de intérpretes de nível internacional e dos músicos portugueses mais relevantes; lançamento de jovens intérpretes portugueses, ainda desconhecidos do grande público; valorização dos monumentos arquitectónicos da região como espaços de concerto; e promoção da região em Portugal e no estrangeiro. Subjacente a esses objectivos tem estado a preocupação constante da divulgação das obras-primas da grande música europeia de todas as épocas e o apoio à criação contemporânea. Subjacente a esses objectivos tem estado a preocupação constante da divulgação das obras-primas da grande música europeia de todas as épocas e o apoioà criação contemporânea.
O Ministério da Cultura / Secretaria de Estado da Cultura presta o seu apoio estruturante desde 1997. Algumas empresas nacionais e regionais contribuem também com o seu apoio financeiro ao abrigo da Lei do Mecenato, embora de forma residual. A empresa sucessora da SOPETE – A Varzim Sol, S. A., concessionária da zona de jogo da Póvoa, abandonou a parceria no início de 2006. O FIMPV beneficia da colaboração estabelecida com alguns dos mais belos locais religiosos da região, como espaços de concerto, nomeadamente as Igrejas Matriz, da Lapa, de S. José de Ribamar e da Misericórdia (Póvoa de Varzim) e a Igreja Românica de S. Pedro de Rates.
Ao longo dos 40 anos da sua existência, o FIMPV promoveu artistas de renome nacionais e estrangeiros, revelando jovens talentos portugueses através de parcerias com o Prémio Jovens Músicos da RDP e o Festival de Música do Estoril.
O recém-criado Ensemble Contemporâneo da Póvoa de Varzim (ECPV) simboliza um enorme passo em frente na criação e afirmação de uma nova identidade do FIMPV. É a concretização de um sonho antigo e de uma visão por parte do seu diretor artístico, Raúl da Costa.
O ECPV é composto quase na sua totalidade por jovens músicos portugueses de excecional gabarito que ocupam posições de solista nas principais orquestras nacionais como a Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e Orquestra Sinfónica do Algarve, mas, também, em importantes orquestras europeias tais como a Phillarmonie de Paris, London Symphony Orchestra, Oslo Philharmonic e Beethoven Orchestra Bonn, apenas para citar algumas. No “core” do ECPV estará também presente a talentosa tríade de músicos poveiros composta por Diana Sampaio (Orchestre Philarmonique de Monte-Carlo), Pedro Ribeiro (Leipzig Gewandhaus Orchester) e Márcia Sampaio (Neue Philarmonie Westfalen) que iniciaram os seus estudos na Escola de Música da Póvoa de Varzim (EMPV) e, apesar da sua juventude, atingiram já carreiras de sucesso. A direção do ECPV estará a cargo do maestro Nuno Coelho, maestro convidado da Orquestra Gulbenkian, cujo mérito artístico originou em 2022 a sua nomeação como maestro principal da orquestra do principado das Astúrias. Apesar da sua génese visar um grupo especializado na interpretação da nova música de vanguarda - ideal para a execução de novo repertório decorrente do Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim (CICPV) – o seu nome deverá ser entendido num sentido mais lato. O ECPV não foi idealizado com o intuito de incluir, apenas, música contemporânea nos seus programas. A sua designação tem origem na atualidade e abrangência do repertório que pretende abarcar. No entanto, não se restringirá apenas à execução da música do nosso tempo mas, também, à exploração de novas fronteiras interpretativas e artísticas, muito para além desta.
Póvoa de Varzim
15 metros acima do nível médio do mar, ocupa uma área de cerca de 250 hectares de configuração retangular.
O concelho conta com cerca de 60.000 habitantes, tem uma área de 87,64 Km2 e é formado por 12 localidades distribuídas por 7 freguesias: União das Freguesias de Aguçadoura e Navais; União das Freguesias de Aver-o-Mar, Amorim e Terroso; Balasar; Estela; Laúndos; União das Freguesias da Póvoa de Varzim, Beiriz e Argivai; Ratesl, Incrustada à beira mar, em redor da cidade praticamente não há limites. O povoado, desfrutando da vastidão de espaço que o oceano lhe proporciona, a poente, beneficia também da sua localização na ampla planície litoral, que se alonga para norte e para sul sendo a visão somente barrada pela barreira formada pela serra de Rates, 7 km a nordeste.
Cruzam-na vias que seguem para norte até Ofir, Viana do Castelo e à fronteira de Valença; que encurtam distâncias para o interior (Trofa, Santo Tirso, Braga, Guimarães, etc); ou então, para sul, levando ao aeroporto e à cidade do Porto. Desde a segunda metade do século XIX, a Póvoa de Varzim é procurada pelas gentes do interior pelas suas praias e pelos famosos banhos quentes, hoje em dia desaparecidos, sendo desde sempre terra associada ao turismo.
11 A 27 JULHO
2025





